sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Jeannie é um gênio

Eu simplesmente adorava esse seriado, eu já nem era tão menina quando comecei a assistir, mas via uma graça danada nas trapalhadas que ela aprontava tentando ajudar o Major Nelson a ter uma vida de amo abastado, coisa que ele não queria de jeito nenhum. Às vezes a confusão era criada pelas tentativas da Jeannie de enriquecê-lo, em outras pelos esforços dele mesmo de remediar a situação e em alguns episódios o major Hilley é que apronta, enganando a Jeannie pra beneficiar-se. Aliás, se ele fosse o amo e não o major Nelson a história seria bem diferente porque tudo o que o major Nelson tem de correto e de querer vencer pelo próprio esforço, tem o seu amigo de querer tirar vantagem de qualquer situação.


Lamentei muito quando a série acabou mas de vez em quando ainda a vejo na TV a cabo, mas já não é mais a mesma coisa. Mas seu encanto continua o mesmo.


(por Zailda Coirano)




A SÉRIE: Certo dia o capitão Anthony Nelson pousa em uma ilha após testar um avião para a força aérea. Enquanto espera pelo socorro, encontra uma garrafa com um formato estranho. Ao abri-la, uma fumaça é liberada e transformada em uma linda loira, na verdade, uma gênia aprisinonada há milhares de anos pelo nefando gênio Blue Djinn. Assustado, ele não compreende o idioma da moça que se ajoelha a seus pés. Tentando se comunicar com ela, Tony deseja que Jeannie fale e entenda sua língua. Graças a ela, seus amigos da Força Aérea o encontram. Apesar de tê-la liberado de suas obrigações em servi-lo, Jeannie através da mágica, faz com que Tony leve a garrafa consigo. Depois de muita insistência Major Nelson permite que a gênia passe a fazer parte de sua vida.

COMO TUDO COMEÇOU: Sidney Sheldon escolheu pessoalmente Barbara Eden para interpretar Jeannie. Na época, Sheldon viu em Eden uma mistura de ingenuidade e apelo sexual, elementos considerados essenciais ao personagem. Larry Hagman ficou com o papel de Tony Nelson. Fazia 9 meses que ele procurava emprego e na semana em que foi contratado já tinha feito 5 testes diversos enquanto sua família literalmente acampava na praia com menos de 20 dólares na carteira. Já o comediante Bill Daily, integrava o programa de esquetes cômicas The Steve Allen Show quando foi convidado a interpretar um pai adotivo em um episódio de A Feiticeira. Sua atuação chamou a atenção de Sidney Sheldon, que o contratou para o papel de Roger Healey. Após a contratação dos demais atores o piloto começou a ser filmado em dezembro de 1964 nos estúdios da Columbia, uma associada da Screen-Gems.

CURIOSIDADES: O estúdio e até a equipe técnica que trabalho em Jeannie é um Gênio, pertencia à série A Feiticeira, sua concorrente. Barbara Eden ficou grávida no 1º ano da série, obrigando o pessoal dos figurinos a elaborar um disfarce para sua barriga. A solução encontrada foi o uso de um véu que saia do chapéu, dava volta no pescoço e terminava do outro lado do chapéu, envolvendo o rosto de Barbara. A irmã espertalhona de Jeannie era representada pela própria Barbara Eden e quando as duas precisavam aparecer em uma mesma cena a duble utilizada era Evelyn Moriaty. Nas filmagens de Como Se uma Não Bastasse, no qual Tony prende Jeannie 2ª em um frasco de perfume. Para filmar a cena com Barbara Eden, o diretor Claudio Guzman a colocou dentro de um vidro gigante e depois convidou todos para o almoço, deixando-a presa e abandonada, enquanto se escondiam para fingir que haviam partido. Os gritos de Jeannie 2ª são na verdade a gravação dos apelos de Eden para ser salva! Larry Hagman era particularmente chegado a brincadeiras e adorava ir ao estúdio com roupas que nada tinham a ver com a série, só para divertir os colegas. Larry Hagman estava sempre sobre o efeito do álcool durante as filmagens de Jeannie é um Gênio.

OS DUBLADORES: O ator Larry Hagman foi dublado no primeiro ano pelo ator Emerson Camargo, após o segundo ano foi dublado pelo ator Flávio Galvão. Os demais dubladores eram: Jeannie: Liria Marça, já falecida; Roger: Drausio de Oliveira, a mesma voz do capitão Steve Burton em Terra de Gigantes; Dr. Bellows: Xandó Batista e Amanda Bellows: Noeli Mendes.

POR QUE DO FIM: No 5º ano da série a NBC decidiu-se pelo casamento de Tony e Jeannie. Todos, especialmente Larry Hagman, foram contrários a idéia, pois temiam o fim da fantasia. Até então Jeannie era a mulher ideal, que vivia para servir seu amo, mas com o casamento, ela deixou de ser apenas o gênio para tornar-se a esposa. Hagman ficou tão contrariado, que sua atitude nos sets passou de divertido e simpático a extremamente difícil. O consenso geral era que talvez a série tivesse durado mais sem o casamento, pois embora ela não estivesse entre as 10 melhores na época, ela ainda era bastante apreciada. Jeannie é um Gênio foi cancelada em 1970 com um total de 139 episódios.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

A feiticeira

Eu adorava essa série, achava a Feiticeira o máximo, ela era o tipo de pessoa que todas nós gostaríamos de ser: bonita, charmosa, espirituosa, esperta, politicamente correta... e ainda tinha super-poderes! E estava sempre com a razão. Debaixo do jugo do marido machista, muito em moda na época, ela usava seu charme para fazer tudo o que queria. Aprontava as maiores confusões e depois ainda fazia uma limonada desse limão, com o rolo todo ainda criava uma nova campanha de publicidade pro chato do James.

Sim, ele era um chato e eu não entendia porque ela não dava um pontapé na bunda dele, como também pensavam todos os parentes excêntricos dela, mas ela não queria nem saber: amava o James, chato e machista como ele era, e não abria mão. Como sempre, ela estava certa.

(por Zailda Mendes)






Ficha técnica:

Título Original: BewitchedProdução: 1964 a 1972
Total de Episódios: 248
Elenco: Samantha Stephens e Serena: Elizabeth Montgomery (dublada por Nícia Soares - P&B e Rita Cléos - Color); James Stephens (1): Dick York (1964/69) (dublado por Gervásio Marques - P&B e Olney Cazarré - Color); James Stephens (2): Dick Sargent (1969/72) (dublado por Olney Cazarré e Osimiro Campos); Endora: Agnes Moorehead (dublada por Lia Saldanha, Gessy Fonseca - P&B e Helena Samara - Color); Maurice: Maurice Evans (dublado por Flávio Galvão e Borges de Barros); Larry Tate: David White (dublado por Waldyr Guedes e Xandó Batista); Louise Tate (1): Irene Vernon (dublada por Isaura Gomes); Louise Tate (2): Kasey Rogers (dublada por Judy Teixeira); Tabatha: Diane e Erin Murphy (dubladas por Aliomar de Matos); Adam: David & Greg Lawrence; Abner Kravitz: George Tobias (dublado por xandó Batista e José Soares); Gladys Kravitz: Alice Pearce e Sandra Gold (dubladas por Isaura Gomes); Tia Clara: Marion Lorne (dublada por Maria Inês); Tio Arthur: Paul Lynde; Esmeralda: Alice Ghostley; Dr. Bombay: Bernard Fox (dublado por João Ângelo).
Produção: Columbia Television/William AsherDistribuição: Columbia Pictures TelevisionVersão Brasileira: AIC-SP

A série:

Elizabeth Montgomery nasceu em Abril de 1.933 e já nos anos 50 começou a atuar em Tv (mais precisamente em 1.951). Seus pais – Robert Montgomery e Elizabeth Allen – pertenciam ao meio televisivo. Sua primeira aparição foi no programa do pai - Robert Montgomery Presents. Bastante ativa em termos de casamento, seu primeiro matrimônio foi em 1.954 com Frederick Gallatin Gamman. Em 1.957 casou-se com o ator Gig Young. Em 1.963 casou-se com o produtor William Asher, após ter trabalhado com o mesmo no filme Johnny Cool. Foi quando decidiram desenvolver um programa onde ele fosse o produtor e ela a estrela. O projeto concebido por ambos mostrava o dia a dia de um frentista que trabalhava num posto de gasolina, contrapondo-se ao dia a dia da esposa, uma mulher da alta sociedade. O desnível social entre ambos e o eterno conflito entre homem e mulher seriam as bases desse seriado. Asher levou o projeto para a Columbia Television, para ser apreciado por William Dozier (que depois produziria a série de TV Batman). Dozier parece não ter se entusiasmado muito com a idéia mas achou-a parecida com outro projeto, criado em 1.961, por Harry Ackerman. A idéia de Ackerman era mostrar um casal se conflitando, mas não por diferenças sociais e sim porque o homem – um publicitário promissor - casa-se com uma bela feiticeira. Asher gostou da idéia e sugeriu que ambos se unissem na produção da série desde que Elizabeth Montgomery fosse a estrela principal. A partir daí, uniram-se ao grupo de Sol Saks, para desenvolvimento do episódio piloto.

O elenco:

Em princípio ficou definido que Elizabeth Montgomery viveria Samantha, uma bruxinha que ao se casar com um simples mortal promete a ele abandonar a vida de mágicas. Foi trabalhoso escolher quem faria o papel do marido. Os produtores pensaram em Richard Crenna (que atuaria depois na série cinematográfica Rambo), mas diante da indisponibilidade do ator cogitaram o nome de Dick Sargent. Como Sargent estava envolvido em outro projeto, resolveram abrir uma maratona de testes onde o vencedor foi o ator Dick York. Ficou estabelecido que o marido de Samantha chamar-se-ia Darrin Stephens e que trabalharia numa agência de propaganda chamada McMann & Tate. Para o papel de Larry Tate – patrão de Darrin – o escolhido foi o ator David White. Tate teria também uma esposa – Louise - vivida pela atriz Irene Vernon. Como parte de concepção da série, Samantha teria uma mãe, que simplesmente repudiaria seu casamento com o pobre mortal. O papel da mãe de Samantha sempre foi de Agnes Moorehead. O problema é que os executivos de produção achavam que ela jamais aceitaria encarnar Endora. Agnes aceitou o convite ao se encontrar casualmente com Elizabeth Montgomery dentro de uma loja nos Estados Unidos.
De quebra, os Stephens teriam um casal de vizinhos – Abner e Gladys Kravitz (George Tobias e Alice Pearce). Abner vivia como um aposentado – ora vendo TV, ora lendo jornal – enquanto que Gladys dedicava boa parte de seu tempo a bisbilhotar a vida dos outros. Como Samantha vinha de uma família de feiticeiros, há que se registrar também a criação dos personagens que em verdade eram seus parentes. Assim sendo, desenvolveram os personagens de Tia Clara (Marion Lorne) e de Maurice - Pai de Samantha (Maurice Evans). Tia Clara era uma bruxa com muita idade e isso fazia com que suas mágicas não funcionassem a contento. Maurice era separado de Endora e adorava fazer citações teatrais. Com o decorrer da série a família de bruxos revelou também ter um médico especialista. Tratava-se do Dr. Bombay, vivido pelo ator Bernard Fox.
Vale lembrar ainda que a participação do ator Paul Lynde num episódio da primeira temporada levado ao ar em 25/03/65, rendeu-lhe depois o convite para viver um tio de Samantha, chamado Arthur.
Por fim Samantha teria uma prima chamada Serena, interpretada pela própria Elizabeth Montgomery. Para interpretar a personagem ela usaria uma peruca com cabelos pretos. O primeiro episódio com Serena pertence a segunda temporada da série e foi ar nos Estados Unidos em 13/01/66.
Do lado da família de Darrin Stephens foram desenvolvidos apenas os personagens de seus pais, vividos por Robert F. Simon e Mabel Roberts. Quando Robert F. Simon não estava disponível, era substituído pelo ator Roy Roberts.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Quem sou eu


Sou casada e tenho 4 filhos adultos e 1 filho adolescente. Sou professora de inglês e espanhol desde 1998. Gosto de ler, escrever, ver filmes, ouvir música. Adoro internet e a uso não só como diversão mas também a trabalho, aproximando-me de meus alunos e colegas, compartilhando material. Também uso a internet para pesquisas em diversas áreas e para ficar sempre em dia com novidades que possa usar em minha profissão.

Nas (poucas) horas vagas desenho blogs e escrevo. Escrevo crônicas, artigos, revisões, trabalhos de escola, poesia. Quero aprender a desenhar também.

Além do inglês e espanhol também falo alemão, italiano, francês e japonês. Adoro idiomas e gramática de modo geral, pretendo aprender mais alguns enquanto estiver aqui no andar de baixo.

Tive educação católica e creio em Deus, mas não sigo nenhuma religião, portanto sou agnóstica. Sou corintiana e petista e moro em Diadema - berço do PT.

Estou em diversos sites e grupos, tenho redes e comunidades na internet. Abaixo segue a lista de meus blogs, talvez lhe interessem:

Coelho da Cartola (dinâmicas e jogos em sala de aula)

Diadema (sobre minha cidade)

Corintiana até a morte (é o que eu sou, como milhões de brasileiros)

Mulher que trabalha (dura a vida com três turnos diários, melhor compartilhar)

TV e Seriados (adoro...)

Zaildianas (minhas teorias e filosofia básica para o dia-a-dia, que dizem que só funcionam comigo, mas não custa tentar)

MPB (meu gênero musical favorito)

Amando Muito (também tenho um lado romântico, por quê não?)

Layouts e Dicas (um projeto que ainda vou levar adiante)

Labirinto (um pouco de tudo)

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