Mais um seriado de ficção científica que muito me encantou na adolescência. Além de divertir era também instrutivo, uma vez que os astros principais caíam em cenários históricos e envolviam-se desde o naufrágio do Titanic até a queda de Cleópatra.
Foi nesse seriado que eu tomei conhecimento do que aconteceu ao Titanic, por exemplo. Até então eu jamais sequer havia ouvido falar. E como eu não me interessava muito por História, aprendi muita coisa assistindo o seriado.
A série também provoca uma discussão sobre viagens no tempo que perdura até hoje, revivida em muitos filmes de ficção nas décadas seguintes. A visão do seriado é que voltando no tempo jamais se pode alterar os fatos acontecidos e mesmo que façamos alguma coisa para alterá-los o que ocorre é que simplesmente vamos fazer com que aconteçam exatamente do mesmo jeito que aconteceram.
No filme "Exterminador do Futuro", ao enviar um exterminador para matar a Sarah Connor, que seria a mãe daquele que no futuro iria derrotar as máquinas, há uma reação do próprio John Connor, enviando um soldado para proteger a vida de sua mãe.
Rola um romance entre a Sarah e o soldado que veio para o nosso tempo para protegê-la do exterminador e ele a engravida. Ou seja, ele é o pai do John Connor, e se as máquinas não tivessem enviado um exterminador para matá-la o John Connor jamais existiria.
O seriado "O Túnel do Tempo" foi o primeiro a trabalhar sériamente com essa teoria, revivendo passagens da História e dessa maneira, ensinando-a aos menos esclarecidos dentre os quais eu me incluía na época.
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